domingo, 11 de agosto de 2013

Achado dos restos do rei Ricardo III suscita interesse mundial

Ricardo III, último rei inglês da dinastia Plantageneta
Ricardo III, último rei inglês da dinastia Plantageneta
Em 1458, há quase seis séculos, Ricardo III, último rei da Inglaterra, pertencente à dinastia Plantageneta, morreu na batalha de Bosworth Field, que encerrou a Guerra das Duas Rosas.

Tratou-se de uma guerra civil entre as casas de York – i. é., a dinastia Plantageneta, de quem Ricardo III foi o último herdeiro – e a de Lencastre – i. é., da dinastia de Tudor, que levou a melhor.

Seu adversário Henrique VII foi coroado e iniciou a dinastia real dos Tudor.

Shakespeare põe na boca do rei derrotado, como tendo sido suas últimas palavras, a famosa expressão: “A horse! My kingdom for a horse!” – “Um cavalo! Meu reino por um cavalo”.

Ricardo III foi sepultado no convento franciscano de Leicester.

Porém, após Henrique VIII ter confiscado e depredado os mosteiros católicos e fundado a cismática Igreja de Inglaterra, o convento caiu em ruínas.

Perdeu-se então a lembrança do local onde jaziam os restos mortais do último rei Plantageneta.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Enlevo pela Idade Média revive episódios históricos

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Com armas, armaduras, estandartes, cruzes e apetrechos, milhares de europeus revivem cada ano grandes momentos da gesta medieval.

Eles recriam ambientes e exércitos que causam inveja ao cinema pela exatidão da reconstituição histórica.

Na Inglaterra por volta de 20.000 pessoas participam de 300 re-encenações por ano, segundo a BBC.

Elas são sempre mais numerosas.

Destaca-se a re-encenação da batalha de Hastings (1066) [fotos].

Nela, Guilherme o Conquistador, vindo da Normandia, fez valer seus direitos ao trono de Santo Eduardo III, Rei e Confessor, da Inglaterra.

Andreas Wenzel, 30, participante em Hastings, é manager de marketing mas fala constantemente sobre armaduras, armas e histórias de guerra do século XV.

Ele deplora a falta de autenticidade dos filmes.

Para estas re-encenações, os arqueiros reconstituíram os arcos da época.

De fato, eles não eram mais fabricados porque são tão fortes que “o pessoal não consegue usá-los”.

O professor Martin Daunton, da Royal Historical Society, sublinha o valor educativo para as crianças.

Mas, para os adultos é uma via de fugir do presente enfadonho e imergir num ambiente onde as coisas tinham transcendência.

Homens e mulheres modernos se vestem e se armam como na Idade Média, engajam combates (virtuais) e gastam nisso quantias apreciáveis dos seus recursos.

Fariam isso se não estivessem cansados da chatice moderna?


VEJA MAIS FOTOS DA RE-ENCENAÇÃO DA BATALHA DE HASTINGS



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