sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Igrejinha medieval é transladada na Alemanha

Clip da translação (TV espanhola)
A igrejinha medieval de Heuersdorf, aldeia da Saxônia (Alemanha) foi mudada integra à localidade vizinha de Borna, a 12 quilômetros de distância (foto). A descoberta de uma importante jazida sob Heuersdorf tornou inviável morar no local. A população aceitou se mudar mas fez questão de salvar a capela de estilo românico construída há mais de 750 anos — a mais antiga da Saxônia.

Realizou-se assim um feito tecnológico: o templo de 1.000 toneladas foi trasladado completo sobre imensa plataforma de concreto e aço, puxada por vários caminhões à velocidade “de passo humano”, sobre um calçamento especialmente concebido para a ocasião. O operativo envolveu 200 funcionários e custou milhões de euros. O amor à tradição prevaleceu, e a técnica se pôs a serviço de uma pequena jóia da Idade Média.

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sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Do fundo da Idade Média vem uma esperança de decifrar as mudanças climáticas

A terra está super-aquecendo ou não? É culpa do homem ou não? Trata-se de câmbios cíclicos da natureza ou não?

Abandonamos a civilização e vamos ao mato para viver como índios, como querem os ecologistas fanáticos? Ou arrasamos com florestas e a natureza sem pensar muito?

Neste ponto, os cientistas deveriam dar a palavra decisiva. Mas eles estão em desacordo. Há os “apocalípticos” que dizem que Rio de Janeiro afunda lá pelo 2050 ou pouco mais.

Há os dizem que o alarmismo ecológico é obra de ex-comunistas à procura de um engajamento anti-ocidental e anti-capitalista.

A disputa poderia se resolver se houvesse dados objetivos recolhidos com um recuo de tempo suficiente para fundamentar as hipóteses. Mas, quem têm esses dados?

Os cientistas não. Porque as medições começaram no século XIX, as que começaram cedo... Faltam as medições de dimensão histórica exigidas pelo caso.

Monge restaurador, Monte Olivetto

Então?

Então cientistas foram procurar nas abadias medievais! E quanto mais antigas melhor!

Foi o caso do mosteiro de Einsielden (foto acima), nos Alpes suíços, onde os monges escrevem diários desde a Idade Média registrando as condições meteorológicas da região.

A América não estava descoberta e os monges anotavam escrupulosamente as mudanças do clima, vento e umidade...

Por quê? Para o quê? Por amor da sabedoria, por fidelidade à Regra, por participarem desse sonho inspirado pelo Espírito Santo que hoje nós chamamos de Idade Média e que foi a realização numa certa época da Cristandade.

Einselden, fonte da Virgem

Assim era a sabedoria beneditina que inspirou a Idade Média. Toda feita de fé, regra e bom senso, ordem, método e unção, produzindo resultados abençoados em todos os campos em que ela se aplicava.

E recolhendo resultados que nem eles imaginavam, como resolver o destino do século XXI.

O mosteiro beneditino de Einsielden nasceu em 934, no coração da Suíça.

Durante 600 anos foi a sede do governo regional. Controlou a área de Zurique, hoje um dos principais centros financeiros do mundo.

Nos registros lê-se detalhes como volume de chuva, tempo de sol, tamanhos de nuvens, comportamento das árvores, frutas e cultivos e ainda as reações das pessoas aos diferentes climas.

A acuidade e credibilidade dos monges é tal que até hoje o serviço meteorológico suíço confia neles para a coleta dos dados da região.

Não os escrevem mais com pena de ganso em pergaminho, mas num laptop para transmití-los ao governo.
Monges matemáticos


Monges medievais conhecidos por Deus, registraram os dados que podem ajudar o século XXI a determinar o rumo do planeta numa escolha que, se mal feita, pode dar, aí sim, na maior catástrofe da história.

Quem mostrou ter mais sabedoria: o monge medieval, o cientista profissional ou o ecologista aloucado?


São Bento preside refeição
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sábado, 18 de agosto de 2007

Empresários alemães vão a mosteiros para haurir algo da paz e da ordem da Idade Média


“Der Spiegel”, grande semanário alemão, publicou reportagem sobre os empresários germanos que, estressados pela vida de negócios, procuram abadias para imergir na paz e no equilíbrio da atmosfera da Idade Média.

Jan F., 37, jovem executivo da montadora DaimlerChrysler, por exemplo, entrou na cela monacal como que viajando no túnel do tempo: apenas uma cama pobre, uma mesa austera, uma simples cadeira e um livro de salmos. Nada a ver com os hotéis que ele freqüenta. Seu primeiro gesto?: desligar o celular...

Não foi só ele, foram mais 15 empresários. Em outros mosteiros um frade recolhe os celulares na porta de entrada. Jan F. e seu grupo de executivos largaram videoconferências e apresentações de PowerPoint durante sua volta à Idade Média, no estilo monacal. Eles chegaram lá por uma estrada que atravessa uma escura floresta.
A tendência é tão forte que até os protestantes — avessos ao monasticismo — montaram hospedagens imitando os mosteiros católicos, para lucrar com ela... “A demanda está fazendo explodir nossos mosteiros” diz Margot Käßmann, bispo luterano de Hanôver. Mas lhes falta transcendência espiritual e é disso que sentem falta os estafados empresários e homens de negócios.

A abadia católica de Andechs, pelo contrário, é mais espiritual e atraente. Tem também uma fábrica de cerveja.

Michael T., disse que os jovens gerentes da DaimlerChrysler “estavam horrorizados pelo modo como seu estilo de vida estava transformando suas personalidades”. Agora toda sexta-feira, um grupo de empregados da Volkswagen dedica uma hora e meia para fazer sua meditação. “Parece que São Bento — comentou “Der Spiegel” — tem sua parte na montagem de um Golf nos nossos dias”.

E se o mundo nunca tivesse abandonado a sabedoria e a ordem, a força e o empuxe, a grande paz que emanava das abadias da Idade Média, nosso progresso não teria sido mais autêntico? Tal vez maior e melhor? Sem as neuroses, os desequilíbrios, os desesperos, a falta de rumo que muitos sofrem hoje? Ordem espiritual e ordem material estariam em feliz concórdia, seguindo o famoso ditado “Ora et labora” de São Bento, Patriarca do Ocidente.

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domingo, 5 de agosto de 2007

Gobelins: instituição aristocratizante festeja 400 anos

A célebre Manufacture des Gobelins de Paris festeja 400 anos, produzindo tapeçarias admiráveis (foto). Neste aniversário, ela expõe excepcionalmente algumas das suas mais belas peças tecidas com fios de ouro e prata. A origem da Manufacture des Gobelins se remonta ao século XIII, de tapeceiros dos Países Baixos instalados em Paris. Mas a Manufacture só tomou esse nome sob o rei Henrique IV, no século XVI. Em 1937 ela uniu-se ao Ostel du Roy, que desde o século XIII fazia móveis para os servidores do rei. Hoje a instituição fornece as mais requintadas peças de decoração para os grandes órgãos públicos. A existência de instituições de espírito aristocratizante, como a Manufacture des Gobelins, é um saudável vestígio da França monárquico-aristocrática de séculos atrás, ainda vivo na atual França igualitária nascida da Revolução Francesa.

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sexta-feira, 27 de julho de 2007

Restos medievais na Justiça dividem ingleses


Os juízes das varas cíveis de Inglaterra e Gales ficaram proibidos de usar as tradicionais perucas brancas e capas vermelhas e douradas que datam do século XVIII.
O pretexto foi economizar US$ 600.000, cifra diminuta dentro dos mastodônticos orçamentos públicos e comunitários.
A exceção por agora tolerada será a dos juízes de distrito e das Cortes Reais. Os juízes das varas criminais também não aceitaram, pois, com bom senso aduziram que a peruca põe em realce a dignidade dos julgamentos. O premio da inépcia foi ganho pelo lord socialista de Justiça, Charles Phillips. Para ele perucas e capas transmitiam uma imagem de respeitabilidade “totalmente alheia à realidade e envolta em tradições desnecessárias”.
Na verdade, capas e perucas, que não eram medievais, perpetuavam a imensa dignidade, esplendor e respeitabilidade com que a ordem medieval rodeou o ínclito Poder Judiciário. Perceberam bem isso os ativistas de esquerda que infiltram esse augusto Poder para abusar de suas atribuições e impor reformas que a sociedade não quer. A força que a Idade Média comunicou às instituições cristãs foi tal que em pleno III milênio ainda se polemiza em torno dela.

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sábado, 16 de junho de 2007

Mais fotos da re-encenação da batalha de Hastings

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs












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O leão e o cachorro

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O leão é o animal heráldico prototípico.

Ele é o símbolo por excelência da realeza.

Com frequência ele acompanha os reis e membros da casa real nos sepulcros.

Ele é também o símbolo das virtudes da fortaleza e da coragem no combate, virtudes de todo bom cavaleiro ou guerreiro.

Por isso nos jazigos dos cavaleiros encontramos a miúdo um leão ou um cachorro de caça, pois os dois representam essas virtudes.

Aos pés das damas vemos muitas vezes um cachorro de companhia, porque simbolizava a lealdade e fidelidade ao marido; virtudes medievais de toda boa dama.





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sexta-feira, 15 de junho de 2007

As estações do ano



Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O ano é todo feito à imagem do homem.

A primavera, que renova o mundo, é a imagem do Batismo, que renova o homem no albor de sua vida.

O verão, com seus ardentes calores e sua luz resplandecente, nos faz imaginar a luz do outro mundo, o brilho do Amor de Deus na vida eterna.

O outono, estação das colheitas e das vindimias, é o temível símbolo do Juízo Final, do grande dia em que colheremos o que tivermos semeado.

Por fim o inverno, que é a figura da morte, a aguardar o homem e o mundo visível.




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